Problemas de saúde mental, como a depressão ou a ansiedade, podem afetar 1 em cada 4 pessoas ao longo das suas vidas. Não existem fronteiras demográficas, étnicas, culturais, socioeconómicas, de género ou de idade.
A depressão é uma doença psiquiátrica, orgânica e sistémica que pode ser reativa a um acontecimento adverso ou pode não ter nenhuma razão aparente.
De acordo com o sistema de classificação de doença mais usado em todos o mundo para obter um diagnóstico – Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde, que vai na sua 10ª edição – o diagnóstico de depressão ou episódio depressivo é feito quando uns certos números de sintomas típicos estão presentes ao longo de um período de, pelo menos, 2 semanas.
Alguns sinais e sintomas de depressão:
- Sentir-se triste durante a maior parte do dia
- Perder o interesse por atividades que normalmente lhe dão prazer
- Perder ou ganhar peso sem estar a fazer dietas.
- Dormir demasiado ou dormir menos que o habitual e acordar muito cedo
- Sentir-se cansado o tempo todo
- Sentir-se inútil, com sentimentos de culpa e sem esperança no futuro
- Sentir-se irritado
- Ter dificuldade em concentrar-se, em tomar decisões ou em lembrar-se das coisas
- Ter pensamentos frequentes de morte e suicídio
Reconhecer a depressão numa fase inicial pode evitar situações de risco e aumentar a probabilidade de êxito do tratamento.
Existem dois tipos de tratamento para a depressão: tratamento farmacológico e tratamento através de psicoterapia.
Esteja atento e reconheça os sintomas mais comuns e procure ajuda ou encoraje alguém a procurar ajuda.
Para saber mais:
https://saudemental.min-saude.pt/
https://ifightdepression.com/pt/start
Texto de autoria de:
Dra Sónia Farinha-Silva
Médica na Magnus Imagens Médicas
Interna Formação Especializada em Psiquiatria, Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo
Aluna do Mestrado em Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa