Setembro é o mês marcado pela campanha mundial de prevenção ao suicídio, também conhecida como Setembro Amarelo.
A data tornou-se necessária pois a saúde mental ainda é um assunto considerado tabu pela sociedade, existem muitos problemas em relação à identificação dos sinais e à procura de ajuda.
Os dados revelam uma necessidade alarmante. No mundo são mais de 1 milhão de mortes, já em Portugal os casos cresceram em aproximadamente 22,4% nos últimos anos. Além dos números de depressão que aumentam cada vez mais.
Este contexto está diretamente relacionado ao preconceito e à falta de informação, portanto, o principal objetivo da campanha é fomentar a discussão sobre o suicídio como uma forma de contribuir para uma sociedade mais acolhedora, encorajar pessoas a procurar ajuda e diminuir o preconceito em relação ao assunto.
Origem da campanha Setembro Amarelo
O movimento teve origem em 1994, nos Estados Unidos, após o suicídio de Mike Emme. O jovem, de apenas 17 anos, era conhecido pela sua personalidade carinhosa e habilidade mecânica, marcada por restaurar e pintar um Mustang 68 de amarelo.
Infelizmente, a família e os amigos não perceberam os sinais e não foi possível ajudá-lo a tempo.
No seu funeral, os amigos de Mike escreveram cartões amarrados com uma fita amarela com a mensagem “Se precisar, peça ajuda”. A ação tornou-se um ato simbólico na luta da prevenção ao suicídio e ganhou grandes proporções, expandindo-se pelo país e, hoje, no mundo, incluindo Portugal.
A campanha que se estendeu para Portugal foi inspirada pelo apoio da Organização Mundial da Saúde, em 2003. No país, a campanha é desenvolvida pela ARIS da Planície – Associação de Promoção da Saúde Mental do Baixo Alentejo*, em associação com outras instituições ano a ano. Com o objetivo de dar visibilidade à causa e consciencializar sobre a prevenção ao suicídio.
Como identificar o risco de suicídio?
O suicídio em Portugal representa 11,7 mortes por cada 100 mil habitantes, número que cresceu aproximadamente 22,4% nos últimos anos. Em outra perspetiva, por dia três pessoas são vítimas, sendo sobretudo pessoas mais velhas, das zonas rurais – Alentejo tem o dobro de incidência.
Este cenário, é o reflexo de maior dificuldade na prevenção do suicídio: identificar os sinais que indicam que o indivíduo está a pensar pôr termo à própria vida. Acontece devido a fatores sociais, morais, culturais, religiosos e tabus que dificultam a abordagem deste problema de saúde pública.
Este é um tema que deve ser conversado abertamente, pois só assim a sociedade conseguirá identificar sinais e oferecer apoio para que a pessoa procure ajuda profissional.
OS DOIS PRINCIPAIS SINAIS SÃO:
1 – Tentativa prévia de suicídio
Estudos indicam que pessoas que já tentaram suicídio tem de cinco a seis vezes mais hipóteses de tentar novamente. Além disso, cerca 50% das pessoas que tiraram a própria vida já haviam feito uma tentativa anterior.
2 – Doença mental
Quase todos os suicidas tinham alguma doença mental, muitas vezes não diagnosticada, frequentemente não tratada ou não tratada adequadamente. Entre os problemas mais comuns estão a depressão, transtorno bipolar, alcoolismo e uso/abuso de drogas.
Alguns outros fatores como desesperança, desespero, desamparo, impulsividade, doenças clínicas não psiquiátricas, eventos adversos na infância ou adolescência, histórico familiar e genética, entre outros também devem ser considerados.
Portugal é o 5º País da União Europeia com mais pessoas que sofrem de Ansiedade e Depressão. As causas da depressão* são múltiplas e podem estar relacionadas com fatores e acontecimentos adversos externos. Já a ansiedade** é considerada uma emoção diretamente ligada ao medo, angústia, insegurança, desencadeando desconforto e mal-estar.
* https://www.magnusimagens.pt/os-tratamentos-farmacologicos-para-a-depressao/
** https://www.magnusimagens.pt/ansiedade-conheca-os-sintomas/
Prevenção
Não ignore nenhum dos sintomas referidos. Procure ajuda: não está sozinho!
Se estiver a passar por um momento difícil e acreditar que não consegue lidar com as suas angústias sozinho, procure ajuda. Encontre apoio com amigos e familiares e, se possível, ajuda profissional.
Na consulta com um especialista serão identificados os gatilhos emocionais que ajudarão no processo contra a doença. Além disso, esclarecendo quaisquer preocupações ou dúvidas que tenha em relação ao tratamento.
Cuide da sua saúde mental de modo a garantir o seu bem-estar.
A Magnus Imagens Médicas apoia a campanha do Setembro Amarelo e está consigo no apoio e valorização da vida!
Conte com a Magnus Imagens para cuidar da sua saúde!
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